Confiança no Senhor em meio às adversidades

Texto base: 2 Livro das Crônicas Capítulo 20,1-18

Nesta reflexão gostaria de falar exatamente sobre confiança em Deus em meio às adversidades. O texto inicial que foi lido no livro de crônicas, fala de um momento de grande adversidade enfrentada pelo rei Josafá e povo de Judá. O texto diz que um grande exército se levantou contra Josafá e que este teve medo. Eu diria que a reação de Josafá, até certo ponto foi uma reação normal. Imaginem comigo; o rei ta lá em seu palácio de repente chega o mensageiro real dizendo que um grande exército fortemente armado está vindo contra ele. Eu te pergunto não é pra ter medo? Tem gente que por menos do que isso se tranca em casa e não sai pra nada. Basta ouvir no noticiário que a Europa está em crise, já entra em depressão e começa a dizer pronto vou perder o emprego... E outras coisas mais. Mais o que me chama atenção nesse texto não é a reação de Josafá, mas sua atitude. O texto diz no versículo três que Josafá teve medo, porém buscou o Senhor. E sabe, não foi aquela oração que muitas vezes nós fazemos, e agora eu sou um coitadinho, miserável, não tem jeito etc. Não Josafá exaltou ao Senhor e reconheceu que o Senhor é grande e poderoso e em sua oração expressou toda a sua confiança em Deus que já havia dado grandes livramentos ao seu povo. E sabe qual foi o resultado? Versículos 14 e 15. O Espírito do Senhor veio e respondeu com promessa de livramento. Deus é Deus de livramento. E sabe qual a grande lição que nós podemos tirar desse texto é que não importam as circunstâncias ou adversidades que enfrentamos sempre podemos confiar no Senhor. Porque o Senhor é conosco em qualquer situação e nunca irá nos desamparar. E a nossa atitude deve ser a mesma de Josafá que mesmo com medo buscou o Senhor confiantemente. Portanto não importa qual a situação que estejamos enfrentando. Não importa se um exercito se levantou contra você confie em Deus e acredite Ele te dará livramento em nome de Jesus. Amém!

O Plano original de Deus para o homem – Parte 2

O que separou o homem de Deus foi sua desobediência.

“E tomou  o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrár e o guardar. E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”(Gn 2,15-17). Quando Deus criou Adão colocou-o no jardim do Éden e lhe deu uma ordem. Aqui podemos perceber que Deus estabeleceu um princípio que sendo obedecido pelo homem, esse viveria eternamente. Essa era vontade de Deus para o homem, seu plano original. Deus foi muito claro em suas palavras, “certamente morrerás” uma advertência para Adão que não considerou na integridade da palavra de Deus. De fato se seguirmos com a narração bíblica, veremos que Adão não morreu fisicamente logo depois que pecou isso levou algum tempo para acontecer. No entanto sua desobediência gerou nele uma natureza maligna e desobediente que o separou de Deus. “Mas as vossas transgressões fazem separação entre vós e vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós para que não vós ouça.”(Is 59,2). Isso me faz entender que morte significar não apenas a degeneração física do homem, mas separação. Separação entre homem e Deus, é o que podemos chamar de morte espiritual. Isso foi o que aconteceu com Adão, o seu pecado o separou de Deus e lhe fez perdeu o privilegio de permanecer na presença de Deus que era real e constante no Éden. Portanto morrer é perder a comunhão com Deus por estar separado dEele por causa do pecado. Gostaria de ressaltar ainda que a morte de Adão matou também toda a humanidade que veio após ele, pois sua natureza maligna e perversa, conseqüência da sua desobediência passou para todos os homens como herança do pecado. “Pelo que como por um homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.”(Rm 5,12). Todo homem nasce com essa natureza pecaminosa que o impede de ter uma vida de comunhão com Deus. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Rm 3,23). Para uma vida de comunhão eterna com seu Criador o homem foi criado, ele não foi criado para o pecado nem para morrer; não foi criado para viver separado de Deus e, portanto destituído de sua glória, mas para desfrutar da plenitude da vida de Deus. Esse é o plano original de Deus para o homem!

Amados vou ficando por aqui, não deixem de acompanhar as próximas publicações sobre o Plano original de Deus para o homem. Um abraço e que Deus abençoe a todos em nome de Jesus que vive e reina para sempre amém!

O Plano original de Deus para o homem.

O homem perdeu sua identidade!

E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra. Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gn 1,26-27). Deus criou o homem a sua imagem e semelhança dando-lhe sua própria vida; Ele o criou para louvor de sua glória e tinha planos e propósitos para o homem. Deus não criou o homem para o pecado nem para a morte, tão pouco para uma vida de fracasso e sofrimento, mas para ser pleno em todas as áreas de sua vida. Deus criou o homem para dominar e reinar em vida, esse era o plano original de Deus para o homem. Deus criou o homem perfeito para viver o melhor da sua vida  e para que desfrutasse de plena comunhão com Ele. Infelizmente o homem não entendeu o plano original de Deus, por isso perdeu sua identidade deixando desfrutar do privilégio de viver eternamente com Deus. Deus nunca desejou que o homem vivesse alheio a Ele, pelo contrário, sempre desejou manter comunhão e intimidade com o homem. Gostaria de escrever um pouco sobre a criação do homem e sua queda: Quando Deus criou o primeiro homem, criou também um jardim para que ele o cultivasse e o guardasse, deu-lhe também autoridade para dominar. (Gn1,28). Na verdade tudo estava em perfeita harmonia, o homem era a imagem e semelhança de Deus, desfrutava de plena comunhão com seu criador e dominava sobre a terra. Deus criou o homem dotado de inteligência sentimentos, vontade própria e lhe deu também poder de decisão, o que chamamos de livre arbítrio. Perceba que o homem não foi privado por Deus da liberdade de fazer suas próprias escolhas. Um simples exemplo disso está em Gênesis 2,19-20 quando Deus deu ao homem a liberdade para ele dar nome aos animais."Da terra formou, pois, o Senhor Deus todos os animais do campo e todas as aves do céu, e os trouxe ao homem, para ver como lhes chamaria; e tudo o que o homem chamou a todo ser vivente, isso foi o seu nome. Assim o homem deu nomes a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os animais do campo.". O que na verdade aconteceu foi que o homem não soube lidar com o poder de decisão que lhe foi dado por Deus e fez a escolha errada e as conseqüências foram morte, separação, fraqueza, miséria, doença, angustia, confusão e medo.(Gn 1,26-27 / Rm 5,17 / Ef 1,4-6)

Tudo é possível ao que crê.

(Texto para leitura Marcos 9,14-27)

“...E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê.”

Quando eu meditava nesse texto que se encontra em Marcos 9, alguns outros textos me saltaram ao coração e como um rio de águas vivas fluindo do meu interior fui inundado por uma convicção plena, por uma certeza de que podemos descansar e confiar no Senhor e em sua palavra. Isso é o que a bíblia chama de fé, e exatamente o que precisamos ter para conquistarmos as promessas de Deus em nossas vidas. Em Hebreus 11,1 está escrito que fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem. Fé não é esperança, mas certeza de que a esperança trará recompensa. Quando aquele homem foi até Jesus e levou seu filho para que fosse liberto da possessão demoníaca que o dominava, ele não estava crendo e até pediu a Jesus para perdoa-lo por sua incredulidade. Isso é bastante comum, muitas vezes nos aproximamos de Jesus desejando um milagre, mas estamos tão arraigados por um sentimento de incredulidade que não cremos que o milagre acontecerá. Aquele homem em suas palavras duvidava que seu filho poderia ser liberto e diz: “se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e nos ajuda.” (Mc. 9,22). Fico imaginando a ternura e compaixão com que Jesus olhou para aquele homem, como de uma maneira tranqüila e amorosa lhe diz; “se podes crer tudo é possível ao que crê.” (Mc. 9,23). Em outras palavras, suponho eu, que Jesus estava dizendo, eu posso curá-lo, você crê. Lembro-me de uma outra ocasião em que Lázaro um grande amigo a quem Jesus muito amava morreu e depois de quatro dias Jesus vai ao encontro de suas irmãs na aldeia de Betânia, ao chegar foi confrontado com uma indagação de Marta e Maria. “Mestre se o Senhor estivesse aqui meu irmão não teria morrido...” (Jo. 11,21). E mais uma vez com ternura e compaixão Jesus mostra todo o seu amor e diz; “Não temas Marta e Maria EU SOU a ressurreição e a vida, creiam tão somente e vocês verão a glória de Deus”. Era exatamente o que Jesus estava dizendo àquele homem, não temas eu estou aqui e farei o milagre. E no desenrolar do texto nós vamos ver que o jovem que sofria desde sua infância foi liberto daquilo que o oprimia. Esse é o segredo da nossa vitória a nossa fé. Em 1João 5,4 está escrito: “Todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: A Nossa Fé.” Não importa as circunstâncias ou qual a enfermidade, situação ou problema; temos uma ferramenta poderosa que nos foi dada a fé que é capaz de mover montanhas e transpor barreiras. Quero terminar citando Marcos 11,22-24. “Tende fé em Deus; porque em verdade, em verdade vos digo que se alguém disser a este monte, ergue-te e lança-te no mar e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará o que diz, tudo o que disser lhe será feito; porque tudo o que pedirdes em oração crendo recebereis.” Portanto levante-se abra a sua boca e declare com fé que você é mais que vencedor em Cristo. Amém!

Em Cristo somos mais que vencedores (8,31-39)

A morte de Jesus nos deu vitória sobre o pecado, a condenação e a morte.

Nada e nem ninguém pode invalidar ou mudar aquilo que já foi estabelecido e determinado por Deus em sua palavra. O que Deus pensou e como Ele pensou, assim será e nada pode mudar isso (Is 14,27). Não é o que eu acho, nem é o que penso, nem o que falo, tão pouco a maneira errada de eu crer que vai mudar o que Deus já determinou, foi estabelecido por Deus em sua palavra está feito, assim será e pronto. E o texto que nós lemos estabelece uma verdade espiritual e nada pode mudar essa verdade; em Cristo somos mais que vencedores e nada muda isso. Eu vou dizer uma coisa, não é a minha ou tua incredulidade que vai invalidar ou mudar a palavra de Deus, não é a palavra de Deus que tem que se ajustar a minha ou a tua forma de pensar nós é que temos que nos alinhar a palavra de Deus. Deus tem compromisso com sua palavra e não com o que eu ou você pensamos ou a maneira errada com que nós muitas vezes insistimos em crer. Romanos 8,31: “Que diremos, pois, diante dessas coisas?” E que coisas são essas que Paulo está se referindo? O contexto no qual o texto que lemos está inserido refere-se ao fato de termos sido escolhidos por Deus segundo o seu propósito e de sermos pré-destinados pelo próprio Deus a sermos iguais a Jesus Cristo seu filho, e mais, nos assegura que em Cristo fomos aceitos por Deus. E então Paulo pergunta o que podemos dizer diante de tudo isso? Se Deus é por nós quem será contra nós? E Paulo continua dizendo, Olha presta atenção, se Deus não poupou nem mesmo seu único filho antes o ofereceu em favor nós, será que Ele não nos dará de graça juntamente com Cristo, todas as coisas? E Paulo continua dizendo: Quem fará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Foi Cristo que morreu; e mais, que ressuscitou, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo ou espada? Como está escrito: “Por amor de Ti somos entregue à morte todo dia; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores por meio daquele que nos amou.” Paulo enfrentou varais situações, passou por muitas adversidades, mas ainda assim ele diz com muita propriedade “somos mais que vencedores”. (Rm 8,37). Nada do que Paulo enfrentou fez dele um derrotado, um fracassado; pelo contrário ele se manteve firme naquilo que ele acreditava.  Porque não são as adversidades que vai mudar aquilo que Deus estabeleceu e determinou em sua palavra. Não são as adversidades que nos farão ser derrotados ou fracassados, não pelo contrário; porque o que Paulo está dizendo é o seguinte: Olha, não importa a situação que você esteja passando você é mais que vencedor e pronto. Vocês sabem qual foi a ultima palavra de Jesus na cruz antes de morrer? Telétestai que significa: está consumado. E sabe o que Jesus estava dizendo ao pronuncia esta palavra com um brado? Jesus estava dizendo literalmente, esta paga a divida, esta liquidada, ou está feito; esta consumado em outras palavras pra vocês entenderem melhor Jesus estava dizendo que a obra para a qual foi enviado estava completa,  o preço pelo pecado estava pago, a cédula divida que havia contra nós foi cancelada. E é isso que nos faz mais que vencedores. Por isso Paulo diz que nada pode nos separar do amor Deus que está em Cristo. A morte de Jesus nos deu vitória sobre o pecado, a condenação e a morte. Agora temos vida eterna, somos livres do império das trevas, temos uma nova vida em Cristo, somos filhos de Deus e herdeiros da promessa, somos mais que vencedores. Aleluia! Não são as limitações ou fraquezas, não são os possíveis tropeços que venhamos a ter em nossa caminhada rumo à eternidade que vai mudar isso; porque isso foi estabelecido por Deus. Foi a vontade de Deus que fosse assim; não pelo que fizemos, fazemos ou iremos fazer, não é porque somos bonzinhos ou inteligentes nada disso; é pelo que Jesus fez na cruz foi o seu sacrifício no calvário que nos deu vitória. Está consumado essa foi ultima palavra de Jesus, ali Jesus estava decretando a nossa vitória e nos tornando mais que vencedores nele. Paulo entendeu isso e mesmo enfrentado muitas adversidades ele não baixou a cabeça não se fez de coitadinho e saiu por ai dizendo é to enfrentando tanta luta, é muita prova, mas é assim mesmo eu sou pó, cinza, sou miserável, fracassado; é assim que Deus quer é melhor eu me conformar. De jeito nenhum ele prosseguiu para o alvo crendo que ele completaria a carreira e com fé declarava; eu posso todas as coisas naquele que me fortalece, Deus é poderoso para fazer muito mais do que eu estou pensando ou pedido...

DE QUEM É A RESPONSABILLIDAE?

O Espírito Santo expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrina de demônios: Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizado a sua própria consciência. (1Tm 4,1-2).

Antes de seguirmos com a reflexão, gostaria apenas de definir duas palavras que considero chave no texto citado.

1-) Apostasia: abandono da fé, desviar-se da verdade. Nesse caso tais pessoas citadas por Paulo abandonaram a fé genuína desviando-se da verdade do evangelho ensinado e vivido por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. 2-) Cauterizar: destruir, estirpar. Aqui Paulo está dizendo que tais pessoas tiveram suas mentes destruídas por falarem mentiras e agirem com hipocrisia.

Em 1 Pe 5,2-3. Está escrito: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, mas voluntariamente; não por torpe ganância, mas de ânimo pronto; não como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. Perceba que os textos citados acima é bem objetivo e de fácil compreensão, não é preciso ser teólogo para entender o que Paulo e Pedro estão ensinando, é uma advertência muito oportuna para os dias de hoje, quando templos estão lotados e homens que supostamente foram "levantados por Deus" utilizam-se do evangelho para interesse próprio. Infelizmente a Igreja do Senhor vive hoje um estado de letargia espiritual, apostasia e falta de compromisso com Deus e com sua Palavra. E de quem é a responsabilidade? Eu afirmo com ousadia, coragem e temor; a responsabilidade é minha, é sua e principalmente de todos aqueles que foram chamados por Deus para ensinarem, cuidarem e pastorearem o rebanho do Senhor e não o fazem por estarem envolvidos e preocupados com seus próprios interesses. É lamentável que aqueles que foram levantados por Deus para levarem a igreja à Cristo estão com muita eloqüência falando aquilo que causa euforia e fascinação aos seus ouvintes, porém não gera nenhuma mudança em seu caráter tão pouco compromisso com Deus e com sua Palavra. Pense nisso! Deus abençoe a todos e lhes abra os olhos do vosso entendimento. Amém!

Pensamentos Errados, um problema para o cristão.

É preciso renovarmos nossa mente com a palavra!

Amados refletindo sobre algumas questões esses dias, resolví sobre algo que muito me intrigou.  resolvi escrever sobre algo que muito me intriga. Não consigo entender porque os cristãos, por mais piedosos que sejam, insistem na idéia de que assim como Jesus sofreu, nós cristão também precisamos sofrer. "Porque o cristão verdadeiro, (dizem eles) tem que enfrentar o sofrimento a exemplo de Jesus, só assim seremos provados e aprovados". Vejo isso como um pensamento errado e sem nenhuma base bíblica. Não encontro nenhum texto em que Jesus durante sua vida como filho do homem tenha sofrido, senão o sofrimento da cruz, que do meu ponto de vista não deve ser comparado com o que se ensina por ai. Já que o sofrimento da cruz foi o preço pago por nosso resgate, alias não vejo esses "cristãos piedossos" sendo crucificados por ai. Quero ressaltar ainda que a cruz foi a oferta propicia; foi o castigo que traria paz para nós cristãos, salientado que, foi por causa do nosso pecado que Jesus sofreu e não por causa de si próprio ; não como consequência do seu pecado ou de escolhas erradas que ele tenha feito, pois ele em nada pecou. Os "cristãos piedosos" defendem a falsa idéia de que sem sofrimento não há aperfeiçoamento, mentira do diabo. Quando pensamos assim incorremos num grave erro que é a "justiça própria" e invalidamos assim o sacrífico de Cristo na cruz do calvário, que é a única maneira de sermos justificados diante de Deus. O que foi o sofrimento de Jesus na morte de cruz? O que ralmente o sofrimento de Jesus significou? A morte de cruz para os crucificados era terrivelmente dolorosa e vergonhosa; era uma verdadeira tortura, além do que era uma morte lenta e agonizante. Se seguirmos a linha de pensamento de que o sofrer igual a Cristo faz parte da vida cristã, então temos que sofrer exatamente o que ele sofreu. Temos que passar pela cruz LITERALMENTE, sim porque esse foi o sofrimento de Jesus, terrivelmente vergonhoso e doloroso. Temos que ser cuspido, espancado, carregar uma corroa de espinhos na cabeça e no final sermos crucificados. Se enfrertamos algumas situações adversas, tribulações e coisas assim, é comparado ao que Jesus passou então não entendo mais nada. Façamos uma auto-analise e sejamos honestos com nós mesmos e ao invés de lançar toda responsabilidades de nossos fracassos em Deus ou no fato de sermos cristãos, reconheçamos que muitos dos nossos sofrimentos são consequências de nossas escolhas e de nossas atitudes. De que se queixa o homem? Dos seus próprios pecados. Nada pode invalidar o que Deus estabeleceu em sua palavra, "Em Cristo somos mais que vencedores" isso é um fato, está consumado. Por isso Jesus sofreu até a morte e morte de cruz.  E foi exatamente na morte de cruz que Jesus venceu o pecado, a morte e o diabo; rasgando escrito de dividas que era contra nós e cravando-a na cruz, despojou todo principado e potestade  e os expôs publicamente triunfando sobre eles. E usando uma expressão comum do apostolo Paulo; eu pergunto. "Que diremos em vista desta coisa?" Somos ou não mais que vencedores? Ser resignado ao sofrimento como si isso fosse uma verdade absoluta e não tem outro jeito, tem que ser assim, isso pra mim é espiritismo, mais parece a lei do carma. Não creio que Deus depois de nos libertar do império das trevas  nos transportar para o reino do filho do seu amor; depois de nos redimir pagango um alto preço para isso iria nos punir com enfermidades, escassez e coisas do tipo só para que fossemos  aperfeiçoados. Difícil entender porque ser cristão tem que ser sinônimo sofrimento e dor como uma regra. Vou ficando por aqui mas continuamos depois. Em outra ocasião estarei apresentando algumas boas razões que podem levar o cristão por mais piedoso que possa ser enfrentarem fracassos e sofrimentos em sua carreira. Um abraço e até apróxima!