O Centro da Mensagem Apostólica era Jesus de Nazaré, O Cristo de Deus.

A Mensagem da Igreja deve Sempre Convergir para Cristo e nunca para o homem ou qualquer outra coisa, porque quando a ênfase é dada a coisas como cura, libertação, prosperidade, etc. a mensagem torna-se sem força para alcançar verdadeiramente seu objetivo que é levar o homem a Deus. E isso só é possível quando Cristo é o centro da mensagem que sai de nossos púlpitos e ecoa de nossas igrejas. As tradições, os dogmas, a liturgia ou qualquer que seja a doutrina por mais carismática que pareça ser jamais terá o poder de transformar o coração do homem e leva-lo de volta para Deus. Só o evangelho na sua essência e plenitude fará isso. E o que é o evangelho senão o próprio Senhor Jesus, o Cristo de Deus encarnado manifestando a graça e o amor de Deus ao homem. A igreja historicamente distanciou-se da verdade do evangelho porque sempre esteve buscando formas de encontrar-se com Deus quer na ortodoxia ou nas mais carismáticas manifestações pentecostais. Os nossos cultos são mais reuniões sociais em cultos a homens; com shows e belíssimas apresentações que em nada adoram a Deus; servindo apenas para massagear o ego de bispos, pastores, ministros de louvor e lideres religiosos que se reúnem para tudo, menos para exaltar a Cristo, o autor e consumador de todas as coisas, inclusive da “nossa fé.” O que são os dogmas, qual a sua importância e finalidade? A liturgia e os sacramentos terão algum sentido se Jesus que é a nossa vida não estiver presente quando nos reunimos? Qual o sentido da nossa fé? Fé em que? Se não somos capazes de resistir a uma simples analise como essa e se nossa fé não resiste a isso onde estamos então fundamentados? Sobre qual fundamento estamos edificando nossa vida? Qual o verdadeiro fundamento da nossa fé? Eu lhes digo, em prédios luxuosos e em multidões que se aglomeram para ouvir mensagens que apenas satisfazem suas expectativas e alegram suas almas frustradas, porém não produzem consciência de compromisso com a cruz de Cristo, com sua vida, morte e ressurreição. Qual afinal é a verdadeira doutrina de Cristo? A história nos revela que muitos movimentos surgiram ao longo do tempo. Protestantismo, avivamentos e o surgimento de diversas denominações com as mais variadas doutrinas. Tudo começa “muita bem” nasce uma ardente paixão pelo evangelho e o desejo de mudar o que parece estar errado; usos e costumes entre outras coisas, são extraídos de mentes carnais que não conhecem a verdadeira mensagem do evangelho da graça de Deus, revelado na pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O evangelho é boa nova de Deus para a uma humanidade perdida e sem esperança. É a oportunidade de reconciliação do homem com Deus, é Deus revelando o seu amor e graça através de Cristo, é Deus dando ao homem o maior e mais extraordinário presente, uma vida de comunhão e intimidade com Ele. O evangelho nada tem a ver com filosofias humanas, pensamentos doutrinários e tradições religiosas que num emaranhado de ensinamentos confusos mais nos afasta de Deus que nos aproxima. Voltando a igreja primitiva e fazendo uma linha do tempo até chegar aos nossos dias, veremos o quanto nos afastamos do verdadeiro evangelho vivido e ensinado por Jesus e seus apóstolos. Amamos a tudo, menos as pessoas; buscamos reconhecimento e status mesmo quando em nossos sermões politicamente corretos tentamos exibir uma humildade aparente que nem de longe reflete os segredos da nossa alma arrogante e ambiciosa. Se isso não é verdade, porque então a preocupação com templos lotados e aplausos ao final de cada sermão? Se de fato nossa preocupação é alcançar vidas porque então não irmos ao campo de batalha para uma luta corpo a corpo ao invés gastarmos tempo e dinheiro para criarmos estratégias para atrairmos multidões aos nossos pés? Duro questionamento esse não? Mas eu pergunto, qual o tipo de evangelho que estamos pregando em nossas igrejas? E mais qual o tipo de evangelho que estamos vivendo e ensinando aos nossos filhos. Fico imaginando se resistiríamos a uma perseguição do tipo sofrido pelos cristãos dos primeiros séculos, se tivéssemos nossas famílias arrancadas de nossos lares, nossos filhos e cônjuges queimados em praças públicas, lançados na cova de leões, nossos bens tirados... Penso se ainda permaneceríamos em Cristo ou  o negaríamos. E quando penso no tipo de evangelho que tem sido pregado e ensinado em nossas igrejas, confesso que tenho dúvidas... Quantas vezes estamos dispostos a renunciar a nossa vida, nossa posição social ou quem sabe até eclesiástica em favor de Jesus? Os reformadores foram homens de Deus levantados para seu tempo e sem dúvida trouxeram grande contribuição para igreja cristã é verdade, mas o que de fato foi  reformado? Porque vejo muito de tudo que foi ensinado por aqueles homens misturado a meias verdades e falsas doutrinas herdada da igreja romana que embriagou o cristianismo com seu vinho de heresias,  mantendo-se dominadora por ver suas doutrinas no meio das igrejas e denominações que surgem a cada dia. Estamos vivendo mais uma vez na historia da igreja um estado de letargia e a apostasia espiritual. O ensino de Cristo e a doutrina dos Apóstolos foram substituídas por novas revelações e o surgimento de um “falso evangelho” marcado pelo o engano e a mentira. As advertências de Jesus e de seus discípulos sobre os falsos profetas, soa bem atual, para os dias de hoje . Homens supostamente levantados por Deus para levarem vidas à Cristo, constroem verdadeiros impérios e geram cristãos fracos e cheios de frustrações, por ensinarem a adoração a mamom e a tantos outros deuses. Por outro lado vemos os que insistem em se manterem fies aos dogmas, a liturgias e sacramentos, enquanto outros se limitam a permanecer inerte e simplesmente seguem com a onda deixando-se levar por qualquer vento de doutrina, desde que isso não os incomodem e não mexa com seus crenças e interesses... Ricardo Nascimento.

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